A melhor coiSa é seR Doido poR Jesus
Nós somos loucos por causa de Cristo.
1 Coríntios 4. 10a
terça-feira, 8 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
A Declaração de Cambridge
As
igrejas evangélicas de hoje estão cada vez mais dominadas pelo espírito
deste século em vez de pelo Espírito de Cristo. Como evangélicos, nós
nos convocamos a nos arrepender desse pecado e a recuperar a fé cristã
histórica.
No
decurso da História, as palavras mudam. Na época atual isso aconteceu
com a palavra evangélico. No passado, ela serviu como elo de união entre
cristãos de uma diversidade ampla de tradições eclesiásticas. O
evangelicalismo histórico era confessional. Acolhia as verdades
essenciais do Cristianismo conforme definidas pelos grandes concílios
ecumênicos da Igreja. Além disso, os evangélicos também compartilhavam
uma herança comum nos "solas" da Reforma Protestante do século 16.
Hoje,
a luz da Reforma já foi sensivelmente obscurecida. A conseqüência foi a
palavra evangélico se tornar tão abrangente a ponto de perder o
sentido. Enfrentamos o perigo de perder a unidade que levou séculos para
ser alcançada. Por causa dessa crise e por causa do nosso amor a
Cristo, seu evangelho e sua igreja, nós procuramos afirmar novamente
nosso compromisso com as verdades centrais da reforma e do
evangelicalismo histórico. Nós afirmamos essas verdades e não pelo seu
papel em nossas tradições, mas porque cremos que são centrais para a
Bíblia.
SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade
Só
a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja
evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial.
Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas
terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de
entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em
como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores
negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o
conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi
abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência
cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi
cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e
discernimento.
Em
lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas
dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça
verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora.
A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a
disciplina da igreja.
A
Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para
nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por
meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura
massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos
corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa
sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja.
Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a
expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do
que aquilo que Deus nos tem dado.
A
obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada
da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da
Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus
em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste
da verdade.
Tese 1: Sola Scriptura
Reafirmamos
a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita,
única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que
é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo
comportamento cristão deve ser avaliado.
Negamos
que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a
consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente
de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência
pessoal possa ser veículo de revelação.
SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo
À
medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se
confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores
absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade
pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela
intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da
esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se
deslocaram do centro de nossa visão.
Tese 2: Solo Christus
Reafirmamos
que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do
Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são
suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.
Negamos
que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo
não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver
sendo invocada.
SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho
A
Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza
humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico –
desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da
prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto
vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé
cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a
doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas
igrejas.
A
graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz
da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente
mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.
Tese 3: Sola Gratia
Reafirmamos
que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua
graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo,
soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte
espiritual à vida espiritual.
Negamos
que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos,
técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa
transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.
SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial
A
justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé,
somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se
sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por
vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser
evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de
professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade
alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já
permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério
e o conteúdo de nossa pregação.
Muitas
pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um
entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão
importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica
proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente
desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação
publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante,
apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz
de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos
que oferecem sucesso às empresas seculares.
Embora
possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão
esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da
substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o
nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele ter levado sobre si a
punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que
são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não
há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica
de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou
probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo.
Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.
Tese 4: Sola Fide
Reafirmamos
que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé
somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é
imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de
Deus.
Negamos
que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser
achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma
instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide
possa ser reconhecida como igreja legítima.
SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus
Onde
quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde
Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou
a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses
substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso
modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e
lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em
entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica,
o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como
resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós
e têm um peso irrelevante sobre nós.
Deus
não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites
de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos
nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas
próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa
preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios
impérios, popularidade ou êxito.
Tese 5: Soli Deo Gloria
Reafirmamos
que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a
glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida
inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua
glória somente.
Negamos
que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for
confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o
Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento
próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas
ao evangelho.
Um Chamado ao Arrependimento e à Reforma
A
fidelidade da igreja evangélica no passado contrasta fortemente com sua
infidelidade no presente. No princípio deste mesmo século, as igrejas
evangélicas sustentavam um empreendimento missionário admirável e
edificaram muitas instituições religiosas para servir a causa da verdade
bíblica e do reino de Cristo. Foi uma época em que o comportamento e as
expectativas cristãs diferiam sensivelmente daquelas encontradas na
cultura. Hoje raramente diferem. O mundo evangélico de hoje está
perdendo sua fidelidade bíblica, sua bússola moral e seu zelo
missionário.
Arrependamo-nos
de nosso mundanismo. Fomos influenciados pelos "evangelhos" de nossa
cultura secular, que não são evangelhos. Enfraquecemos a igreja pela
nossa própria falta de arrependimento sério, tornamo-nos cegos aos
pecados em nós mesmo que vemos tão claramente em outras pessoas, e é
indesculpável nosso erro de não falar às pessoas adequadamente sobre a
obra salvadora de Deus em Jesus Cristo.
Também
apelamos sinceramente a outros evangélicos professos que se tenham
desviado da Palavra de Deus nos assuntos discutidos nesta declaração.
Incluímos aqueles que declaram haver esperança de vida eterna sem fé
explícita em Jesus Cristo, os que asseveram que quem rejeita a Cristo
nesta vida será aniquilado em lugar de suportar o juízo justo de Deus
pelo sofrimento eterno e os que dizem que os evangélicos e os católicos
romanos são um em Jesus Cristo, mesmo quando a doutrina bíblica da
justificação não é crida.
A
Aliança de Evangélicos Confessionais pede que todos os crentes dêem
consideração à implementação desta declaração no culto, ministério,
política, vida e evangelismo da igreja.
Em nome de Cristo. Amém.
Aliança de Evangélicos Confessionais.
Cambridge, Massachusetts
20 de abril de 1996
terça-feira, 1 de maio de 2012
Tempestade na vida Cristã!
Viveremos muitas tempestades em nossas vidas.
Das quais, algumas levaram o telhado do nosso conforto.
Outras levaram nossos sonhos e projetos pelas suas águas torrenciais.
Derrubaram as paredes que nos cercam.
Ventos inimagináveis levaram as pessoas que mais amamos.
O frio da solidão logo chega.
O choro se torna imperceptível, devido às lágrimas se misturam a chuva que não para.
Nenhum Cristão está isento de tempestades, pelo contrário sempre estará no Epicentro.
Muitas vezes veremos as nuvens escuras e sentiremos as rajadas de ventos, e seremos encharcharcados pela chuva que atinge apenas as nossas vidas, olharemos para o lado e veremos o sol radiante e um lindo céu azul.
Teremos apenas um lugar para se abrigar.
A cobertura de Jesus, onde a chuva pode continuar e os ventos a soprar.
Mas a sua presença nos aquece em meio ao frio.
Alimenta-nos com Pão e Água.
Jesus pega em nossas mãos cansadas para juntos andar, e escreve novos sonhos para serem sonhados.
Nos mostra que a tempestade por mais que dure, jamais será eterna.
E nos ajuda a caminhar, para um lugar onde jamais existirão Tempestades.
Ricardo Valim
Das quais, algumas levaram o telhado do nosso conforto.
Outras levaram nossos sonhos e projetos pelas suas águas torrenciais.
Derrubaram as paredes que nos cercam.
Ventos inimagináveis levaram as pessoas que mais amamos.
O frio da solidão logo chega.
O choro se torna imperceptível, devido às lágrimas se misturam a chuva que não para.
Nenhum Cristão está isento de tempestades, pelo contrário sempre estará no Epicentro.
Muitas vezes veremos as nuvens escuras e sentiremos as rajadas de ventos, e seremos encharcharcados pela chuva que atinge apenas as nossas vidas, olharemos para o lado e veremos o sol radiante e um lindo céu azul.
Teremos apenas um lugar para se abrigar.
A cobertura de Jesus, onde a chuva pode continuar e os ventos a soprar.
Mas a sua presença nos aquece em meio ao frio.
Alimenta-nos com Pão e Água.
Jesus pega em nossas mãos cansadas para juntos andar, e escreve novos sonhos para serem sonhados.
Nos mostra que a tempestade por mais que dure, jamais será eterna.
E nos ajuda a caminhar, para um lugar onde jamais existirão Tempestades.
Ricardo Valim
Assinar:
Postagens (Atom)